
Solidão — Um Olhar Honesto Sobre Emoções e Presença
BLOG “A solidão não tem uma causa única — embora se manifeste como queixa principal, sua origem pode estar relacionada

“A solidão não tem uma causa única — embora se manifeste como queixa principal, sua origem pode estar relacionada a diferentes fatores”
Este artigo nasce da minha experiência pessoal e clínica, especialmente dos últimos meses — dedicado ao atendimento de centenas de mulheres em um projeto focado nos florais, baseado nos grupos por categorias de emoções — elaborado por Dr. Edward Bach na década de 30. Os resultados referente ao grupo da solidão, por exemplo, me mostraram que quando ela surge, nunca é um fato isolado. Normalmente, é acompanhado por emoções como tristeza, sentimento de exclusão, melancolia e, em certos casos, pode até ser sinal de estados depressivos. Por isso, optei por abordar o tema com clareza e responsabilidade, para quem está em busca de acolhimento, informação e orientação.
Pois bem, vamos iniciar nossa interação!
Existem momentos em que, mesmo cercada de pessoas, a sensação de solidão pode aparecer. Esse sentimento vai muito além da ausência física de companhia: ele surge quando não nos sentimos acolhidas, vistas ou incluídas no ambiente. Ouvi de várias mulheres: “Ni, às vezes parece que sou invisível perante as pessoas.” Muitas mulheres chegam fragilizadas, sentindo-se esquecidas, e talvez você também se reconheça nesse relato.
O vazio interior que se instala, mesmo em meio à companhia de outros, pode diminuir a qualidade de nossas relações, afastando-nos de trocas sinceras e aumentando a sensação de não pertencimento.
Essa sensação pode surgir em várias fases da vida. Na juventude, buscamos nosso espaço; na maturidade, lidamos com a criação de nossos filhos, pessoas queridas partindo ou mudanças profissionais — esses são alguns exemplos. A cada etapa, a vida nos faz refletir sobre o que nos é essencial. Vivi isso também: meu filho longe de casa, família distante, amigas com rotinas diferentes da minha. Descobri que parte dela vinha da necessidade de conexão —uma das necessidades humanas importantes para mim!
Perguntei a mim mesma: “Se tudo continuar igual e eu não fizer nenhum movimento para mudar esse cenário, como estarei daqui a 30 ou 40 anos?” Esse questionamento me fez buscar diálogos intencionalmente, criar novos vínculos e, aos poucos, senti que o sentimento de solidão diminuía.
Isso pode ser sua realidade também!
O ser humano possui diferentes necessidades. Algumas pessoas desejam reconhecimento e relevância; outras buscam laços profundos e pertencimento; há quem se realiza ajudando e apoiando outras pessoas. Quando essas necessidades não são atendidas, surgem sentimentos diversos. Como cada pessoa é única, todas vivenciam solidão de modos variados e para quem valoriza a conexão como eu, a solidão pode ter endereço: a carência afetiva, uma necessidade legítima de se sentir parte e conectado.
No entanto, a solidão não tem uma causa única — embora se manifeste como queixa principal, sua origem pode estar relacionada a diferentes fatores. No meu trabalho, observo mulheres que se isolam pelo ritmo acelerado da vida, algumas que buscam ser ouvidas mas têm dificuldade de ouvir o outro, ou ainda aquelas que valorizam a independência, mas sentem falta de compartilhar suas vulnerabilidades. Em fases de mudança, esses sentimentos tendem a se intensificar, especialmente quando falta espaço para expressar o que se sente.
É importante deixar claro — quando o isolamento é frequente ou se mantém por muito tempo, não se trata apenas de uma escolha ou de um momento passageiro. Muitas vezes, a solidão vem acompanhada de sentimentos como tristeza e melancolia. Essas emoções quando não são reconhecidas ou cuidadas, podem se intensificar e, em alguns casos, evoluir para quadros depressivos. Por isso, compreender que esse sentimento tem diferentes causas e pode piorar se ignorada é essencial para cuidar da saúde emocional. O primeiro passo é ficar atenta aos sinais, buscar apoio e acolher suas emoções, sem julgamento.
E para finalizar, a minha orientação é que você observe seus sentimentos, questione o que está faltando — tente se aproximar de pessoas, envie uma mensagem, faça uma conexão, compartilhe o que sente. No início pode parecer estranho, mas ao cuidar dessa “criança interior”que sente a ausência, sua percepção muda. O coração fica mais leve e você entende que essa emoção é legítima. O mais importante nem sempre é o motivo, mas sim como alimentar sua vida afetiva e mostrar para si mesma o quanto se importa consigo. Se necessário, procure ajuda profissional ou converse com pessoas próximas — pedir ajuda é também demonstração de autocuidado e responsabilidade com você mesma.
Minha querida, conte com meu apoio !
Com carinho,

Terapeuta floral e professora de autodesenvolvimento, ajuda você a cuidar das emoções e alcançar objetivos.
Registro Internacional nº 02018.2181

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