A sociedade muitas vezes impõe expectativas e estereótipos que podem diminuir nossa autoestima. Somos ensinadas a duvidar de nossa capacidade e questionar nosso valor. No entanto, é essencial reconhecer que somos pessoas únicas, com dons e talentos especiais, e que merecemos ser valorizadas e respeitadas. Neste artigo, compartilhei uma história que talvez muitos de vocês tenham vivido em algum momento da vida.
Ao longo da minha carreira profissional de dezesseis anos, tenho atendido centenas de pessoas, especialmente mulheres, que trazem as mais diversas queixas. Entre elas, há um ponto que merece destaque: algumas dessas mulheres se queixam do não reconhecimento em várias esferas de suas vidas — seja no âmbito profissional, pessoal, familiar ou em seus relacionamentos. De alguma maneira, senti-se desvalorizadas e não reconhecidas pelo papel que desempenham.
Um dia, atendi uma pessoa que tinha muita dificuldade de estabelecer o preço justo de seu serviço. Ao ser questionada sobre o que ela oferecia aos seus clientes, ela relatou minuciosamente os benefícios do seu serviço. Porém, quando indaguei sobre o motivo de não cobrar o valor que considerava merecido, ela confessou o medo de perder clientes para a concorrência, acreditando que a concorrência oferecia preços mais baixos, então preferia vender mais barato para garantir sua clientela.
Neste momento, levei-a a uma reflexão profunda: Quando temos em nosso trabalho um valor agregado que oferece transformação na vida das pessoas, não se trata apenas de preço. Preço é encontrado em qualquer esquina, mas o que ela tinha a oferecer era muito mais do que isso. Ela possuía um produto que realmente fazia a diferença na vida de seus clientes, mas não se sentia merecedora de receber o valor justo por isso.
Na verdade, percebi que suas dificuldades estavam enraizadas em crenças e padrões que a limitavam a seguir em direção à plenitude e a emoções em sua vida. Ela havia aceitado a ideia de que, ao reconhecer o verdadeiro valor de seu trabalho, corria o risco de perder vendas. No entanto, essa atitude vai muito além do aspecto financeiro; tratou-se também de uma economia emocional.
Ao não reconhecer seu verdadeiro valor como profissional, ela carregava o medo da rejeição e a sensação de que precisava ser “boazinha” e cobrar menos para não ficar de lado, padrões que havia aprendido ao observar a postura de sua mãe e sem perceber estava repetindo esse padrão em sua vida adulta.
Essa reflexão nos mostrou que, para conquistar nosso espaço e sermos valorizados pelos outros, precisamos, em primeiro lugar, vencer a nós mesmos. A mudança começa internamente, na maneira como nos enxergamos e reconhecemos nosso próprio valor, pois quando acreditamos em nosso potencial e no que temos a oferecer, transmitimos essa confiança ao mundo.
A conquista desse espaço não se trata de competir com os outros, mas sim de abraçar nossa singularidade e contribuir com nossa essência única. Cada uma de nós possui uma perspectiva valiosa, e nossa voz é essencial para a construção de um futuro mais justo e igualitário.
Ao expressar suas opiniões e necessidades, estabelecendo limites claros, você está reconhecendo o valor que possui. Cada vez que se posicionar de maneira assertiva, estará demonstrando amor e cuidado consigo mesmo, afirmando que merece ser tratado com respeito e consideração.
Conquistar seu espaço de forma automática e empoderada é um ato de amor próprio. É a afirmação de que você merece ocupar seu lugar no mundo e contribuir com suas habilidades únicas para a sociedade.
Portanto, minha amiga, acredite em si mesmo, valorize suas emoções e ideias , e conquiste seu espaço com linguagem e coragem. O mundo precisa de mulheres fortes e empoderadas como você, que estão dispostas a enfrentar os desafios e deixar uma marca positiva em cada passo dado.
Lembre-se sempre: o poder está dentro de você!
Com carinho,
Terapeuta floral e professora de autodesenvolvimento, ajuda você a cuidar das emoções e alcançar objetivos.
Registro Internacional nº 02018.2181
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